Não havia mais nada

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Despertando-me,

parece-me, não de um sono

do profundo inconsciente,

mas da letargia,

onde via e não via

o extremo e o pleno

do real e surreal.

Era eu, era ela

um só corpo abraçados ,

emoção do mesmo pranto.

Não respirávamos na transfusão

de um para o outro

da sublimada força etérea,

não éramos ninguém,

éramos força iluminada

suave e forte,

não havia mais nada,

não havia mais ninguém.

Fzda. Parati 02.11.2013