Emaranhado

Emaranho-me na noite negra dos seus cabelos

e nas curvas dos seus seios tenho o pão de açúcar

imagino você nua e mergulho em minha culpa

de não te amar tão verdadeiro, peço-te desculpas.

Emaranho-me no linho desses pensamentos

e nas curvas da minha vida vivo a reta curva

e na culpa do desvelo resta o descontento

e na foz de meus vizires bate e canta o vento.

Emaranho-me na teia intensa do universo

e nas curvas desses versos uma memória póstuma

de sentir aquele beijo gastado em meus sonhos

e aqueles sentimentos de lembranças ríspidas.

Emaranho-me na noite negra dos seus cabelos

e na voz adocicada em voo eu roubo a lua

se degusto a luz da insanidade eu sei que a culpa é sua

se te amo e não te conto é porque eu te amo.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 10/11/2013
Código do texto: T4565140
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