Florais Ordinárias!

Para tentar caçar fantasmas, retirar as teias,

Todo pó acumulado por raivas desnecessárias,

Dos olhos, flores naturais & abstratas, vozes,

O melhor compreender quando se perde a paciência,

Certas intolerâncias são tão despropositadas,

Às vezes é mais fácil apenas falar um não,

Desdobrando pensamentos para bem entender,

Até parece que tudo complica por não querer ver,

Sangra por dentro tentando mostrar os sentidos,

Quem tão mal lhe quer, as gargalhadas,

Quem tão bem lhe quer, todos os espinhos,

Pedradas sem direção por raiva dos outros,

Está rindo do que? Está rindo demais...

Então imputando certas discórdias, divertem-se,

O tempo vai passando, loucuras temerárias,

Passa mais uma semana no azedume da vez,

Portas fechadas, grades, afazeres & contratempos,

O último mês foi um litígio sem precedentes,

Quem está amarrando o burro & onde?

Quando tudo é uma questão de simplificação,

Do pensar em coisas boas, que bem se tocam,

Colocar um gelo em quem só pensa desavenças,

Tirar desse viver apenas o bom da vida,

Sem ter medo de ser feliz a qualquer momento,

Dos melhores momentos é o que se carrega,

Tantas loas & cantatas em pródigos desejos,

Um simples riso já é uma janela aberta,

É um limo a menos sobre os móveis,

O Jardim sempre precisa de aparas & podas,

De recolher o que sobra, os empecilhos naturais,

De sempre estar em arrumação, alguns recolhos,

Algumas folhas por certo secarão, para outras revigorarem,

Assim como a água revira a areia da praia,

Fases passadas, fatos distintos ou não,

O olhar adiante até o brilho voltar, algumas lágrimas,

Ontem chorei por bem ajudar, a seco engoli,

Hoje, ainda sangrando, apenas espero o dia seguir,

O melhor entender sempre vem depois,

O que se espera, é que bem compreenda aquilo que se faz!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 20/04/2007
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