Castelo de areia
Erigi, grão a grão, bloco a bloco,
Usando o material de que dispunha,
O mais belo castelo de sonhos, onde
Um dia, pela eternidade, a acolheria.
Cuidei a cada instante de cada floco,
Com amor, a cada detalhe que punha,
Em seus jardins com flores, na fonte,
Feliz, por julgar ser o que você queria.
Para protegê-lo, circundei-o de ameia,
Torreões de onde rechaçaria ataques,
Portões blindados, fortes, resistentes,
Encimados pelas torres de meus sonhos.
Nelas, ouviria sempre seu canto de sereia,
Em que atento, como embevecido claque,
A deleitar-me com sua voz morna dolente,
Retribuindo amor ao tudo em que me ponho.
Para protegê-lo e também preservá-lo,
Mantê-lo-ei sob inexpugnável redoma,
Pois foi construído com material frágil,
A areia, talvez até mesmo como um teste.
Com amor em meus versos vou eternizá-lo,
Com carinho de atitudes que é o que soma,
Vou mantê-lo para sempre intacto, ágil,
Até o último dos dias que ainda me reste.
Erigi, grão a grão, bloco a bloco,
Usando o material de que dispunha,
O mais belo castelo de sonhos, onde
Um dia, pela eternidade, a acolheria.
Cuidei a cada instante de cada floco,
Com amor, a cada detalhe que punha,
Em seus jardins com flores, na fonte,
Feliz, por julgar ser o que você queria.
Para protegê-lo, circundei-o de ameia,
Torreões de onde rechaçaria ataques,
Portões blindados, fortes, resistentes,
Encimados pelas torres de meus sonhos.
Nelas, ouviria sempre seu canto de sereia,
Em que atento, como embevecido claque,
A deleitar-me com sua voz morna dolente,
Retribuindo amor ao tudo em que me ponho.
Para protegê-lo e também preservá-lo,
Mantê-lo-ei sob inexpugnável redoma,
Pois foi construído com material frágil,
A areia, talvez até mesmo como um teste.
Com amor em meus versos vou eternizá-lo,
Com carinho de atitudes que é o que soma,
Vou mantê-lo para sempre intacto, ágil,
Até o último dos dias que ainda me reste.