GRITO DE GUERRA

GRITO DE GUERRA

Não sou prisioneira de ninguém.

Livre!... agora sou livre

qual pássaro fora da gaiola.

Quebrei as algemas

e mandei toda repressão embora.

Não posso me ver tolhida nos meus atos,

quero ser eu mesma e, de fato,

fruir o que me dá a natureza

com total liberdade e muita paz.

Desejo viver a bonança

das muitas coisas que gosto

e, ao mesmo tempo, fruir

o poder de ser audaz.

Presa, apenas, nos laços da alegria,

vivendo um turbilhão de encantamento

no meu dia-a-dia.

Vou lavar a minha alma

na cachoeira da esperança

e arremessar pra bem longe

qualquer vestígio de tristeza.

Hoje não sou mais lagoa calma,

me transformei em brava correnteza.

EDNA LIMA DE MENDONÇA
Enviado por EDNA LIMA DE MENDONÇA em 10/11/2013
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