GRITO DE GUERRA
GRITO DE GUERRA
Não sou prisioneira de ninguém.
Livre!... agora sou livre
qual pássaro fora da gaiola.
Quebrei as algemas
e mandei toda repressão embora.
Não posso me ver tolhida nos meus atos,
quero ser eu mesma e, de fato,
fruir o que me dá a natureza
com total liberdade e muita paz.
Desejo viver a bonança
das muitas coisas que gosto
e, ao mesmo tempo, fruir
o poder de ser audaz.
Presa, apenas, nos laços da alegria,
vivendo um turbilhão de encantamento
no meu dia-a-dia.
Vou lavar a minha alma
na cachoeira da esperança
e arremessar pra bem longe
qualquer vestígio de tristeza.
Hoje não sou mais lagoa calma,
me transformei em brava correnteza.