Thelema

Vida torta, desregrada.

Sem sentido, objetivo ou fim.

Impôs o destino a mão pesada

E te aponta o dedo mesmo assim

O que queres faça é dito em urro

De liberdade em breve momento

Lei universal imposta em murro

Sem falácia, arrependimento.

Vitima da sordidez falseada

Que te prende mata e abandona

Resta amor condenado e mais nada

E o desprezo, orgulho á lona.

Oculto sincero e sombrio habita

Rituais, mágico e cósmico poder.

Esta mão que salva, o planeta que orbita.

É da mesma espécie que o faz perecer

Ou será protagonista na estrada

Na busca de uma verdade escondida

A felicidade perdida foi roubada.

A Vontade privada, agora cumprida.