COMO UM ESTRANHO
COMO UM ESTRANHO
(Interação com meu amigo RICARDO VINCHINSKY
para o texto COMO UM ESTRANHO)
Na mão um chapéu
Simulacro de herói
Sigo de déu em déu
Até a alma dói
O corpo mirrado
A dúvida me corrói
Como sou chamado?
Seria isto loucura?
Vagar sem destino
Uma simples criatura
Como um estranho
Ou mesmo clandestino
Do tempo de antanho
Visionário e libertino...
A mente de pá virada
Como louco pinel
De identidade ignorada
Um mero desconhecido
Sem lenço e sem farnel
Desconheço a estrada
Simplesmente fodido