COMO UM ESTRANHO

COMO UM ESTRANHO

(Interação com meu amigo RICARDO VINCHINSKY

para o texto COMO UM ESTRANHO)

Na mão um chapéu

Simulacro de herói

Sigo de déu em déu

Até a alma dói

O corpo mirrado

A dúvida me corrói

Como sou chamado?

Seria isto loucura?

Vagar sem destino

Uma simples criatura

Como um estranho

Ou mesmo clandestino

Do tempo de antanho

Visionário e libertino...

A mente de pá virada

Como louco pinel

De identidade ignorada

Um mero desconhecido

Sem lenço e sem farnel

Desconheço a estrada

Simplesmente fodido

Aleixenko
Enviado por Aleixenko em 08/11/2013
Código do texto: T4561850
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