Mel Envenenado

Suava frio enquanto imaginava seu toque,

Cenas que você criou em mim,

Vertia o mel dos lábios meus, te desejava.

Mas você era como as dunas de areia que o vento levou,

Fez-me crer diversas ilusões,

E da fúria que erigiu no coração, veneno verteu na escuridão.

O animal oculto se revelou,

Para proteger o doce menino que se feriu,

Se antes havia doçura, hoje só o mel envenenado restou.

Leonardo Guimarães Rosa
Enviado por Leonardo Guimarães Rosa em 07/11/2013
Código do texto: T4561372
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