[O passo da vida]

Quando saio à rua,

eu olho as pessoas,

vejo os seus gestos,

os trejeitos, os passos...

Sei que dramas, angústias,

dores aplacadas com dipirona,

dores sem remédios,

deambulam ante os meus olhos.

Eu e os meus nadas,

perdidos entre os deles:

somos e seremos sempre estranhos,

ainda que nos abracemos!

É o passo da vida... nada a fazer!

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[Desterro, 04 de novembro de 2013]

Carlos Rodolfo Stopa
Enviado por Carlos Rodolfo Stopa em 07/11/2013
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