Para sempre te amarei
Desde quando nos reencontramos, extasiados no enlevo
Da descoberta de nós próprios, deste imenso amor, encontrei
Afinal todo o sentido para toda minha vida desperdiçada
Em outros braços que não os teus, em teus seios e lábios,
Em teus pés, coxas, ventre, em cada detalhe de teu relevo,
Encontrando afinal a paz que mereço e que tanto procurei,
A transcorrer por noites baldias a tua procura, mulher amada,
Por tantos anos e ora vejo o quanto fui tolo, julgando-me sábio.
Ao tempo em que procurava, perdido pelos desertos da vida,
Eu te tinha tão próxima, tão perto de mim e não tinha visto
Que existias a meu lado, a me esperar por tempo infinito,
Gritando plangente todo amor que para mim tinha guardado,
E seguia indiferente, sem ouvir teu pungente gemido, ávida
Por reviver momentos antes vividos, por tempo que existo,
Sem ver o marejar de tuas lágrimas, transformadas em grito,
A ecoar em meus ouvidos moucos, finalmente observado.
Hoje, quando novamente te tenho em meus braços, recuperei
O sentido para minha vida louca e solenemente te asseguro
Que, enquanto pedras preciosas não se tornarem opacas,
O mundo parar de girar e o próprio tempo deixar de existir,
Quando não mais brilharem o sol, a lua, as estrelas, te amarei
Para sempre, terna e eternamente e solenemente eu te juro,
caminharemos juntos rumo ao infinito deste amor por plagas
jamais antes trilhadas, por todo este tempo de êxtase por vir.
Desde quando nos reencontramos, extasiados no enlevo
Da descoberta de nós próprios, deste imenso amor, encontrei
Afinal todo o sentido para toda minha vida desperdiçada
Em outros braços que não os teus, em teus seios e lábios,
Em teus pés, coxas, ventre, em cada detalhe de teu relevo,
Encontrando afinal a paz que mereço e que tanto procurei,
A transcorrer por noites baldias a tua procura, mulher amada,
Por tantos anos e ora vejo o quanto fui tolo, julgando-me sábio.
Ao tempo em que procurava, perdido pelos desertos da vida,
Eu te tinha tão próxima, tão perto de mim e não tinha visto
Que existias a meu lado, a me esperar por tempo infinito,
Gritando plangente todo amor que para mim tinha guardado,
E seguia indiferente, sem ouvir teu pungente gemido, ávida
Por reviver momentos antes vividos, por tempo que existo,
Sem ver o marejar de tuas lágrimas, transformadas em grito,
A ecoar em meus ouvidos moucos, finalmente observado.
Hoje, quando novamente te tenho em meus braços, recuperei
O sentido para minha vida louca e solenemente te asseguro
Que, enquanto pedras preciosas não se tornarem opacas,
O mundo parar de girar e o próprio tempo deixar de existir,
Quando não mais brilharem o sol, a lua, as estrelas, te amarei
Para sempre, terna e eternamente e solenemente eu te juro,
caminharemos juntos rumo ao infinito deste amor por plagas
jamais antes trilhadas, por todo este tempo de êxtase por vir.