Pulsa-me
Quero sentir teu corpo a pulsar, ao acolher-me
Dentro do teu, de novo, como um mero pompoir,
Por infinitas vezes, pelo tempo finito de reter-me
Em teus braços, neste momento sublime de amar.
Quero sentir tuas coxas octópodes a me envolverem
Mantendo-me em teus braços para sempre recluso,
Com teus seios apertados em meu peito a arfarem,
Clamando por mim, como clamo por ti, semiconfuso.
Quero sorver teu hálito fresco em meus lábios e boca,
Quero perder-me neste ventre amigo que me acolhem
Quero ouvir-te sussurrar meu nome com tua voz rouca.
E quando se abrirem para nós os portões do marasmo,
A que somente deuses, como nós, têm acesso e se tolhem,
Ainda voando juntos, ainda pulsantes no perfeito orgasmo.
Quero sentir teu corpo a pulsar, ao acolher-me
Dentro do teu, de novo, como um mero pompoir,
Por infinitas vezes, pelo tempo finito de reter-me
Em teus braços, neste momento sublime de amar.
Quero sentir tuas coxas octópodes a me envolverem
Mantendo-me em teus braços para sempre recluso,
Com teus seios apertados em meu peito a arfarem,
Clamando por mim, como clamo por ti, semiconfuso.
Quero sorver teu hálito fresco em meus lábios e boca,
Quero perder-me neste ventre amigo que me acolhem
Quero ouvir-te sussurrar meu nome com tua voz rouca.
E quando se abrirem para nós os portões do marasmo,
A que somente deuses, como nós, têm acesso e se tolhem,
Ainda voando juntos, ainda pulsantes no perfeito orgasmo.