SOMBRIA LIBERDADE

Na calada da noite

um sombrio alarde

da chibata...o açoite.

O negro gemia...Ave Maria.

Nuvens de lamento

chuvas de tormento

vendavais de sofrimento.

O negro chorava...sofria

suava vermelho...dizia:

- Virgem, que covardia,

isto irá acabar um dia?

Seus olhos cerraram,

seus lábios celaram,

o negro partia...

SONIA BRUM

Sonia Brum
Enviado por Sonia Brum em 05/11/2013
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