SOMBRIA LIBERDADE
Na calada da noite
um sombrio alarde
da chibata...o açoite.
O negro gemia...Ave Maria.
Nuvens de lamento
chuvas de tormento
vendavais de sofrimento.
O negro chorava...sofria
suava vermelho...dizia:
- Virgem, que covardia,
isto irá acabar um dia?
Seus olhos cerraram,
seus lábios celaram,
o negro partia...
SONIA BRUM