Podre perfume

Juntei nossos pedaços

No mais tímido abraço,

Fiquei mudo e sem lida.

Meu Deus! Que vil ferida.

A dor sangra minha alma,

Você ri e pede calma.

Já não sei o que fazer,

Sinto que estou a morrer.

Minha boca me cala

Minha alma nada fala.

Porra! Que dor doída.

Que tristeza ferida,

Que berne sem estrume,

Que nojo, que perfume!

Pedro Cardoso DF
Enviado por Pedro Cardoso DF em 19/04/2007
Código do texto: T455742
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