Sem sentido
Quanto da vida é sonho?
Quanto é verdadeiro?
Ouço o coração a galope,
Cheiro o sangue que chamusca nas veias,
Enxergo as pegadas de mim,
Tateio a escuridão
E sinto o gosto das lágrimas
Que vertem medo.
Tudo e tudo e tudo
Concomitantemente!
Neste momento parvo
Faço-me grande,
Envergo os ossos da coluna
À História
E esbravejo à solidão.
Então, sem saber a razão,
Peço perdão ao passado.
JCVMoura - 26/7/2012