Sem sentido

Quanto da vida é sonho?

Quanto é verdadeiro?

Ouço o coração a galope,

Cheiro o sangue que chamusca nas veias,

Enxergo as pegadas de mim,

Tateio a escuridão

E sinto o gosto das lágrimas

Que vertem medo.

Tudo e tudo e tudo

Concomitantemente!

Neste momento parvo

Faço-me grande,

Envergo os ossos da coluna

À História

E esbravejo à solidão.

Então, sem saber a razão,

Peço perdão ao passado.

JCVMoura - 26/7/2012

JCVMoura
Enviado por JCVMoura em 04/11/2013
Reeditado em 10/10/2018
Código do texto: T4556735
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