CHEIRO DE FÊMEA
Rompi o verbo,
rasguei as mascaras e
fiquei a mercê de recordações.
Relembrei os desejos,
fui tomado pela saudade.
Deixei a solitária lagrima cair,
com ela, vieram lembranças:
lençóis brancos, e neles,
estava estampada a marca
dos nossos corpos.
Nessas recordações,
senti sua presença,
o seu cheiro de fêmea,
a cumplicidade
do nosso orgasmo
tatuando nosso sexo,
me dando a certeza
que entre nós houve amor.
Ali ficaram registrados
os nossos sentimentos.
O verbo, já existia,
mas as mascaras.
Essas?
Eram só fantasias.