DE OLHOS FECHADOS!

Fechei os meus olhos para reflectir

Mas nada encontrei na mente a brilhar

E senti-me triste, não o vou negar

Por um mundo novo…que teima em vir.

Eu tinha as pálpebras, assim meio molhadas

Que nem consegui meus gomos abrir

E ainda com esforço, quisera eu sorrir

Mas fiz dessas sombras, grãozinhos de nadas!

A luz queria entrar em minha visão

Mas tal era a mágoa no meu coração

Que os meus sentimentos ficaram parados.

Pelo podre universo a que o destino conduz

Deixando-mo a sofrer com pesada cruz

Preferindo ficar…com os olhos fechados!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 01/11/2013
Código do texto: T4552259
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