Palpitações Equivocadas Por Um Amor Que Mora Bem Ao Meu Lado
Dormistes inesperadamente em teu leito
Oh! Nebulosa criação...
Vestida em pétalas, com o dorso seminu
Convidas todos à morte
Oh! Pobre de ti
Pequeno gigante,
Tão grande e forte eras tu
Por que te rendestes?
Estranhamente fostes superado
E tudo se consumou,
E agora só há lembranças?
Não, não há mais nada...
As letrinhas caíram dos poemas que compôs
Já não há amores, nem maldições
Nem mesmo o furor de amar
Então por que praguejar?
O incenso puro do teu cheiro
Ainda o posso sentir nos campos
E o amargo suor que escorre dos teus lábios
Fazem do teu beijo o mais doce mistério a se provar