Palpitações Equivocadas Por Um Amor Que Mora Bem Ao Meu Lado

Dormistes inesperadamente em teu leito

Oh! Nebulosa criação...

Vestida em pétalas, com o dorso seminu

Convidas todos à morte

Oh! Pobre de ti

Pequeno gigante,

Tão grande e forte eras tu

Por que te rendestes?

Estranhamente fostes superado

E tudo se consumou,

E agora só há lembranças?

Não, não há mais nada...

As letrinhas caíram dos poemas que compôs

Já não há amores, nem maldições

Nem mesmo o furor de amar

Então por que praguejar?

O incenso puro do teu cheiro

Ainda o posso sentir nos campos

E o amargo suor que escorre dos teus lábios

Fazem do teu beijo o mais doce mistério a se provar

Carlos Henrique de Azevedo
Enviado por Carlos Henrique de Azevedo em 01/11/2013
Reeditado em 01/11/2013
Código do texto: T4552075
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