PARTITURA
Quando tento ler cada linha de teu corpo,
Lindo, cálido, suave, dolente e docemente,
E interpretá-las, transformando em música,
O quanto tudo me sugere, sugestiona e acalma.
E pautado por este infinito e divino torpor,
Sou conduzido ao mais íntimo de minha mente,
Onde te encontras a me esperar, serena e lúdica,
A me conduzir ao mais profundo de minh´alma.
Na linha de teu ventre, entre bemóis e sustenidos,
Teu umbigo sugere continuar atento à partitura,
De que me desvencilho e mesmo aplicado me alheio,
Passando incontido e incontinente à pauta seguinte.
Enlouquecido ao te tocar e ouvir plangente gemido,
De meu sax ora mudo, nem mesmo o som perdura,
Sentindo túrgidos e vibrantes nos lábios teus seios,
Que me ordenam que continue, não mais pedinte.
E docemente confio a teus lábios meu instrumento,
E passo a dedilhar em teu corpo todos os que possuis,
E tornamo-nos música celestial, mesmo por momentos,
Em que és minha, em que sou teu e como me instruis.
Quando tento ler cada linha de teu corpo,
Lindo, cálido, suave, dolente e docemente,
E interpretá-las, transformando em música,
O quanto tudo me sugere, sugestiona e acalma.
E pautado por este infinito e divino torpor,
Sou conduzido ao mais íntimo de minha mente,
Onde te encontras a me esperar, serena e lúdica,
A me conduzir ao mais profundo de minh´alma.
Na linha de teu ventre, entre bemóis e sustenidos,
Teu umbigo sugere continuar atento à partitura,
De que me desvencilho e mesmo aplicado me alheio,
Passando incontido e incontinente à pauta seguinte.
Enlouquecido ao te tocar e ouvir plangente gemido,
De meu sax ora mudo, nem mesmo o som perdura,
Sentindo túrgidos e vibrantes nos lábios teus seios,
Que me ordenam que continue, não mais pedinte.
E docemente confio a teus lábios meu instrumento,
E passo a dedilhar em teu corpo todos os que possuis,
E tornamo-nos música celestial, mesmo por momentos,
Em que és minha, em que sou teu e como me instruis.