O verso era poeira e nuvem,
sol e sombra, riso e choro,
cabelos ao vento, flôres e espinhos,
pingo de chuva, luz estelar,
murmúrio d'alma, melodia do coração,
todo meu verso era teu
assim como a lua é da noite,
e as ondas são eternas no mar
mas não foi percebido esse presente,
agora as letras em total desalento
não mais se aprumam em poema,
os dedos enrijeceram, a alma quer calar,
transformou-se o papel
em caixa de saudade, origami de amor,
onde para sempre
as letras irão repousar




01/11/13
Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 01/11/2013
Código do texto: T4551542
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.