Novos tempos II
Entre encontros e desencontros adormeço em meu próprio esqueleto
olhos cálidos e úmidos desses desencontros
pasmo à dor que ficou presa na memória
perdido no tempo como uma flor deixada ao mar
remorso pela dor da saudade
remorso só quebrado quando tem sua presença
preâmbulo aconchego e abraço sincero
lágrimas puras de sentimentos
partindo corações soberbos e puros
beijos sintomáticos
inatingível amor puro
dia pálido com o ar triste
sob saturno enjôo matutino
sonâmbulo envolto na fome
novos tempos chegarão com ar mais alegre
oxigenando nosso sangue que irrigam nosso cérebro
livre para pensar