A MORTE DA RAZÃO

Venho por meio desta informar, infelizmente, a morte da razão.

filha da consciência e da virtude,

irmã da responsabilidade e da coerência.

dizem que foi por falta de amor ao próximo

excesso de individualidade e egoismo.

estava fraca pelas tantas vezes de agonia

procurando, ora aqui, outra ali,

remédio, pouso, morada, abrigo.

foi vista, pela ultima vez, na morada da esperança.

velha amiga e companheira de batalhas.

o sepultamento não foi definido ainda, pelos familiares.

acredito que seja enterrada junto ao marido, juizo,

morto na guerra pela decência e vergonha.

Alguns acreditam que ela, na verdade, não morreu.

fugiu, para descansar e recarregar as energias.

Talvez.

Rogo para que seja verdade e sei que a amiga esperança

esta comigo.

Ita poeta
Enviado por Ita poeta em 31/10/2013
Código do texto: T4549522
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