"Mui"
Não erreis,
Ele é o Rei dos reis... Porque lava os pés de seus vassalos.
Vi príncipes a pé,
A rala ralé... A cavalo.
Eis o valo... Dos dândis.
Ele se diminui,
Apesar de ser mui, mui, mui,
Grande.
O dono do ouro e da prata,
Vem humilde sobre uma jumenta,
Enquanto o diabo veste Prada,
Ostenta,
Tenta, tenta... Ser tal como,
Mas sofre o ônus... Pela a audácia.
Apenas mais uma estrela cadente,
Dentre... Tantas outras cuspidas da galáxia.
Nessa corte fui o bobo,
Talvez inda seja.
No entanto agora probo,
Sacro sangue me alveja,
Contra o espírito pragueja... A viva carne.
Mas definhará como a personagem de Neusa,
E a deusa,
De Carmen.
O reino dos céus é chegado,
De bom grado... Recebe quem tem os pés no chão.
Mas sobre a areia há um conjunto de casas,
Que não reza, por conta da rasa... Razão,
Quem dá vazão?... Ninguém ao redor,
Já sabe quem é o maior... Inda quer medir o quê?
O mais nobre nasceu numa manjedoura,
Não me importa o quanto doura... O berço dos medíocres.