Dedico à Zuleika dos Reis,
(Que me inspirou esse poema!)
À vida é assim...
Seus encantos
Sentimentos
E magia
Longos momentos
Longas noites
Quentes ou frias
À vida é assim...
Perigosa, maliciosa, sem escrúpulos
Soluço engasgado na garganta
Espinhos e outro nó na garganta naugragada, em nós
Em volta do pescoço
A Vida é uva e caroço
À vida é assim...
Sóis e só
À vida é assim...
Sacana, ferina, felina, mordaz
Mixto de Deus e satanás
A vida é assim...
Céu de estrelas
Lua cheia, minguante
Desesperado viajante
Procurando à estrada
Vento e calmaria
Falante e calada
Prefiro o silêncio
E canto de pássaros
Com asas tortas
Faço tala
Não gosto de Aranha
Nem tenho medo de barata
Mato na goela (dela)!
Não gosto de formiga voadoras
Ó bicho traiçoeiro
Quando calor, deitam no meu travesseiro...
A Vida é assim...
José, Maria, na Manjedoura
Amando seu Rebento...Jesus!...
A vida é assim...
Espada e Cruz
Trevas e Luz
A Vida é assim...
Para combatê-la?
Rédeas sem cupins
Espada sem duelo
Duelo sem parentesco
Elo
A vida é assim...
Abraço e Vida
Erro?
Creio que sim, acho que não!
Esdrúxula
Malvada bruxa
Fada madrinha
Pura
Treva e escura
Inocente
Quase aparente
Além de fulgaz
Hino que conduz ao abismo, labirinto
Aos pés da Cruz
E aos outros em nós, em mim...
Ferindo, olhando, açoitando
Dando palmadas na bunda
A vida é vagaba, vagabunda
De traz pelo avesso
Desconexa...
À vida é assim...
Olho esquerdo na face
A direita, pode ser covarde
Eu vagando nela
Ela navegando em mim
A vida não é Dela, nem nua!
(Criatura dos Infernos)!...
Minha e Tua.
Tony Bahi@.