Quem matou A Poesia?
Foram seus próprios pais,
Os tais... Que deram-lhe um nome.
Um haicai,
Cai... Da janela dos Nardonis,
Carlos Gomes? Perdoe-me a ignorância.
Conheço Mano Brown.
Ninguém chamou a ambulância,
Jogaram a pá de cal.
Num frio assento da Academia,
Agonia... Retrocesso.
Autonomia,
Não anda em sintonia... Com o “sucesso”
Valores inversos... Formigas na cesta do piquenique.
Enchem pautas, tripas de porco,
Proliferam gonococo...
Com suas Bics.
São loquazes,
Quase, quase... Levam-me no bico.
Violência psíquica,
Menos líricas... Os fazem mais ricos,
Notifico: Jesus chora,
“Lázaro vem pra fora!” Expectora... Sílabas de mel.
A poesia inda pulsa num sarau,
Num varal... De cordel.