Desarmar
Um mês de:
Diálogos ferozes, barulho, lamentação
Tudo está um completo caos
Os nervos mais nervosos
A insônia também estraga a alma
Dilacera o bom humor
Acaba com a disposição
Agride a perfeição
Destruído pela noite
Vou para o trabalho
e trabalho
Retornando para um certeiro desmaio
Atravesso a rua
implodindo pensamentos
Acelero o passo
O stress acelera também
Até que passo por uma casa de madeira
Em seu interior pode-se escutar música
“O piano toca”
Somente ele, simplesmente ele.
E é então que nasce a calma
Que segundos atrás estava esquecida
Desaparecida no ser
Obscurecida no universo
Eis que ela aparece
Com sua lindeza
Harmoniosa e tranquilizadora
Inflando meu peito de emoção
Choro com a música
E pela a música
Que nunca deve ser esquecida
Pois faz parte de nós mesmos
A flor então brota em meu coração
Florindo minha vida
Meu próprio corpo:
O PARAÍSO INTERNO
Da mais eterna memória
Tenho este momento
Gravado comigo
És minha nova e velha inspiração
Inundando por emoção
A calma conclui o enfim
Pois da simplicidade,
A harmonia reina em mim