Nulo
Nulo,
Com chuva.
Sinto o cheiro do sangue na terra.
O nosso cheiro já morto.
Roto e acre, puído dos dias de infernoscência.
O chão sujo, alguns restos de vida.
Um passado que a partir de agora, crava no presente sua eternidade.
Vou, e me esqueço de tudo.
Sigo e não olho para trás.
A razão é faca,
Não atravesse meu caminho.