FIM DO DIA
(Sócrates Di Lima)
Fim de um dia...
Começo de pensar,
Atravessei-o naturalmente,
Sem nada a me espantar....
Senão o que conta a mídia escrita e falada,
Bandalismo de emoções,
Estopim comum na mescla mascarada,
Indignações sem as lógicas das razãos...
Mas o que me resta impotente,
Senão ver, ouvir e ler de mãos atadas,
Se o coronel é agredido em protestos de manifestantes,
Imagina aquele sem proteção dessas guardas.
E matam o menino de forma tão banal,
Pela policia que deveria proteger,
Alegam engano, disparo acidental,
Para a verdade real esconder.
Há nas mentes dos baderneiros,
o descontrole total,
Misturados com pacíficos ordeiros,
Há no Brasil o caos anunciado e letal.
Bem sabemos que a culpa é dos governantes,
De politicos improbos e arrogantes,
E quem paga a conta é o povo comum e comerciantes,
Que pagam seus impostos e se veem impotentes.
E assim o dia chega próximo ao fim,
E, ainda, falta horas para virar o dia,
Muito, ainda, pode acontecer, enfim,
Instalou-se o caos politico e a insegurança que náo se via.
Uma carta na cena do crime,
Onde se revela o amor bandido,
Amor de perdição íngreme,
Qua se mistura no lixo merecido.
Fim do dia, e a noite começa,
Só me resta mudar meus pensamentos,
E buscar respostas na minha cabeça,
Para esta saudade que me toma em sentimentos,
Não vou me estressar com essas porcarias,
Desorganização, manifestação e insatisfação,
E ouvir uma musica que me traga alegrias,
E harmonizar esta saudade que cerceia o meu coração.