E O VERSO SE FEZ VOZ...

No meio da tarde,

Ecoa o verso do poeta...

Ainda preso na garganta,

Rebusca a magia do silencio,

Num debate interior do não dividir.

O verso não pode ser egoísta, lembrou...

O sol arde na pele,

Um vodka gelada suaviza a mente...

E quebrando todas as barreiras,

Da tensão... do medo:

Como seria o timbre? o sotaque?

E o verso com um raio,

Corta toda a dúvida e se faz vez,

E se faz voz...

A tarde fica ainda mais bela,

E a noite com certeza trará o eco do que foi dito...

Convidando o sonho,

A não calar depois.

Geraldo Rolim
Enviado por Geraldo Rolim em 28/10/2013
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