À DERIVA

O BARCO SENTE-SE À DERIVA

NO MAR DE ANGÚSTIA,

CIÚME, SOLIDÃO

ENQUANTO O MARUJO DORME

PARA ESQUECER O SILÊNCIO DO MAR

ONDAS DESMAIADAS NAS AREIAS

NENHUM VENTO A LHE SOPRAR

NÃO SABE O BARQUINHO

QUE ESSE POBRE APAIXONADO

TAMBÉM DERIVA... ENTRE SONHOS

A BUSCAR OS REMOS QUE LEVEM

PARA O FUNDO DO MAR

ESSAS RÉSTIAS TÃO TRISTES

DA ALMA DO SEU BEM.

JOÃONINGUÉM
Enviado por JOÃONINGUÉM em 28/10/2013
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