À DERIVA
O BARCO SENTE-SE À DERIVA
NO MAR DE ANGÚSTIA,
CIÚME, SOLIDÃO
ENQUANTO O MARUJO DORME
PARA ESQUECER O SILÊNCIO DO MAR
ONDAS DESMAIADAS NAS AREIAS
NENHUM VENTO A LHE SOPRAR
NÃO SABE O BARQUINHO
QUE ESSE POBRE APAIXONADO
TAMBÉM DERIVA... ENTRE SONHOS
A BUSCAR OS REMOS QUE LEVEM
PARA O FUNDO DO MAR
ESSAS RÉSTIAS TÃO TRISTES
DA ALMA DO SEU BEM.