Esteio
Esteio
Faz tempo que os trilhos estão solitários
Vazios
Enferrujados
Não tem mais brilho
O mato cresce
O caos domina
Ruinas linhas
O coração chega a ficar pequeninho
E a visão procura no infinito
O som Um apito de vida
Há um casarão ainda onde a infância brinca
Horas e horas espia
Tinir o sino
O enorme esteio esmaecido
Que sustenta quimeras
Nessa fotografia
(.
Luiz D Salles