Esteio

Esteio

Faz tempo que os trilhos estão solitários

Vazios

Enferrujados

Não tem mais brilho

O mato cresce

O caos domina

Ruinas linhas

O coração chega a ficar pequeninho

E a visão procura no infinito

O som Um apito de vida

Há um casarão ainda onde a infância brinca

Horas e horas espia

Tinir o sino

O enorme esteio esmaecido

Que sustenta quimeras

Nessa fotografia

(.

Luiz D Salles

Luiz D Salles
Enviado por Luiz D Salles em 27/10/2013
Código do texto: T4544462
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