JANELA INDISCRETA!!!

Atrevi-me a te olhar tão distraída,

Nos teus olhos revi minha pobre alma,

Ó, quanta dor em lágrimas vertidas,

A desvendar-me em tua infinda calma.

Vejo cá, meu rosto, em ti refletido,

Em tua retina, vi minha luz,

A paz que procuro em ti faz sentido;

O teu caminho, norteia e seduz...

Janela indiscreta de minha vida,

Oh! Rogo por Deus, mas clamo por ti,

Dá-me a paz na tua doce guarida.

Faz-me candura, em perene sentir,

Que seja em nós, a esperança, cumprida,

Com teu amor, hoje, e no além porvir.

(Dedico esse soneto, ao querido amigo, Igor Sampaio)

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 27/10/2013
Reeditado em 17/05/2021
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