JANELA INDISCRETA!!!
Atrevi-me a te olhar tão distraída,
Nos teus olhos revi minha pobre alma,
Ó, quanta dor em lágrimas vertidas,
A desvendar-me em tua infinda calma.
Vejo cá, meu rosto, em ti refletido,
Em tua retina, vi minha luz,
A paz que procuro em ti faz sentido;
O teu caminho, norteia e seduz...
Janela indiscreta de minha vida,
Oh! Rogo por Deus, mas clamo por ti,
Dá-me a paz na tua doce guarida.
Faz-me candura, em perene sentir,
Que seja em nós, a esperança, cumprida,
Com teu amor, hoje, e no além porvir.
(Dedico esse soneto, ao querido amigo, Igor Sampaio)