Bem-vindo, 26
Tendo caminhado pelos vãos do mundo,
canto aos incompreendidos desta órbita
a sílaba seca que cerra o mar de arrebol:
somos herméticos e libertinos no jardim.
Marias, Miltons, Thiagos, Sílvios ou algum
nativo de mim vagueia na boa esperança,
correndo sertões a riste da contundência,
contundindo no empalidecer d’injustiça.
Da seiva bruta em cândido tempo manhã,
doura o caçador de rotinas ditas/desditas
nos livros e nas ruas coloridas com folhas.
E de repente acordamos flor de macambira
afeitos a Riobaldo em seu espinho de gibão,
raiz e couraça, gritos amigos da vida veloz.
Poema publicado também na página pessoal do autor, Blog VERDADE EM ATITUDE (www.VERDADEmATITUDE.com.br).