Bem-vindo, 26

Tendo caminhado pelos vãos do mundo,

canto aos incompreendidos desta órbita

a sílaba seca que cerra o mar de arrebol:

somos herméticos e libertinos no jardim.

Marias, Miltons, Thiagos, Sílvios ou algum

nativo de mim vagueia na boa esperança,

correndo sertões a riste da contundência,

contundindo no empalidecer d’injustiça.

Da seiva bruta em cândido tempo manhã,

doura o caçador de rotinas ditas/desditas

nos livros e nas ruas coloridas com folhas.

E de repente acordamos flor de macambira

afeitos a Riobaldo em seu espinho de gibão,

raiz e couraça, gritos amigos da vida veloz.

Poema publicado também na página pessoal do autor, Blog VERDADE EM ATITUDE (www.VERDADEmATITUDE.com.br).

Thiago Azevedo
Enviado por Thiago Azevedo em 26/10/2013
Código do texto: T4543299
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