lírios à sombra
Os sintomas abalam as têmporas num preliminar doente
Quando a amnésia se deita na esquina de um solfejo
E regurgitam palavras sentidas de um beijo fogo
Às portas de um roseiral negro
Os lírios palpitam nas sombras dos versos queimados
Apelam às rosas os mimos de um espinho quente
Na intempérie que se abranda na encosta do medo
À sombra de um choupo magro em tubérculo.