À Seco...

Na verdade nada espero

Com ilusões eu tempero

Cada trago do meu tempo...

Engulo à seco o excremento

Da verdade que judia

Sem reclamar, galgo a via...

De antemão já perdi tudo

Sou parte dessa penhora

Nada mais me pega agora...

Se devo entregar a vida

Para encontrar boa hora

Um dia eu vou, não agora...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 25/10/2013
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