Pelo ritmo do amor

Longos passos me separam do infinito.

Distante caminhada,

corro, mas não alcanço, me limito.

Busco a minha liberdade,

mas só vejo retroalimentação do sistema.

Só vejo prisão e falta de claridade.

Com que armas vou lutar?

Com as do coração,

responde o homem puro, a amar.

Mas que coração para amar?

Se eu já não tenho mais um

que bata pelo ritmo do amor, a pulsar?

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 25/10/2013
Reeditado em 25/10/2013
Código do texto: T4541971
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