FRIO AÇO DA RAZÃO

Fecho as portas e as janelas

vedo o tempo, pra dormir...

Sonhar sem as suas rédeas...

O meu intento a esvair...

Pela fresta, da cortina,

por onde a lua me espia,

batalha, que me alucina,

abandonar a poesia...

Deixei o tempo fluir...

Enfim, vence-me o cansaço...

Razão com seu frio aço,

como a me advertir:

- Aproveite o seu descanso...

Enquanto dormes, o avanço,

não poderás impedir...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 25/10/2013
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