FRIO AÇO DA RAZÃO
Fecho as portas e as janelas
vedo o tempo, pra dormir...
Sonhar sem as suas rédeas...
O meu intento a esvair...
Pela fresta, da cortina,
por onde a lua me espia,
batalha, que me alucina,
abandonar a poesia...
Deixei o tempo fluir...
Enfim, vence-me o cansaço...
Razão com seu frio aço,
como a me advertir:
- Aproveite o seu descanso...
Enquanto dormes, o avanço,
não poderás impedir...