ALVO

a calda do doce caramelizou
 paredes amparam meus écos
meus pés não estão com pressa
qualquer casa é abrigo
qualquer fogo assa o alimento
meu vidro nos olhos embaçam
na fumaça da vida quase viva
cada um tem seu alvo
seu principio
seu escalpo
cada um é universo
é um parque
é um medo
e nas franjas de cada dia
as mãos ficam diferentes
os olhos caem por cima da gente
as pernas enfraquecidas
talvez meio calva nos sonhos
quem sabe a subida cansativa
seja descida risonha
e qualquer labirinto é ensaio
jogo da velha , desmaio
cãs estabelecidas
e qualquer tintura impotente
na alma do pente
coluna invertida
qualquer calda vai servindo
no fogo já extinguindo
num corpo ainda inocente
na estrada desconhecida
da gente
olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 24/10/2013
Reeditado em 24/10/2013
Código do texto: T4540560
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