amargo de amor

Às três acenas que me amas

E adormeces na sombra de um vocábulo por dizer

Iludes as frestas de um peito dorido

Quando soletras amor e te vais de nuvens

Braços abaixo!, que a luta e a guerra denunciam-te fraquezas

E há amores que se esquecem nas páginas de um romance moderno

Dormitado nas luzes de uma noite pálida de sonetos

Vêm dias de geada poética e o teu corpo rogará aos céus

Os beijos quentes que me prenderam amargo neste amor.

E temerei a saudade como um verso de satanás.