DISPERSÃO
DISPERSÃO
Passeio ébrio de desejo
Por caminhos utópicos
Sempre procurando o nada
Ou o não sei o que
Introspecto-me em mim mesmo
E nunca encontro comigo
Fujo sorrateiramente para o além
Mas nunca ultrapasso o muro
Que limita minha existência
Sendo escravo de minha consciência
Sou algoz de mim mesmo
Recluso-me na minha penitência
Executando minha pena
Pois, não vislumbro uma saída
“Nas estradas da vida sempre corro o risco de ser atropelado por uma paixão fulminante”.