RETALHOS
Tu e eu... é assim quando me precipitas...
A flor do vale, o rio que ali perpassa,
Talvez há noite ainda lá por fora...
Borboletas que revoam sobre o verde...
E a luz encandesceste da aurora...
Um infinito sentir na alma em chamas...
Por que não me amas?...
No aconchego a luz... o cheiro de relva...
O amor entre sussurros e beijos...
O vento... e eu...
Ao som da lira, um beijo...
Penas revoam, doutos sentimentos...
Andorinhas que a tarde acolhe ao prado...
E ao vale distante, um lamento...
Das tardes, a cortina...
A penumbra das noites...
Quantas queixas ao vinho...
Peitos que amam...
Prantos... açoites...
Teu olhar, porém, em meio a tudo...
E um poeta mudo...
Obs: estou em busca de um novo estilo, onde o poema não precisa ser entendido, mas sentido.