A morte da poesia!

Você, poeta, que é um fingidor

Imitador piegas da dor

Escuta-me

Pois, meu silêncio fala mais que as suas palavras

Nada sabes poeta, nada sabes

Da verdade improfícua da vida

Despe-se da máscara

E deixa salgar de lágrimas

O mar da sua lira

Revista seu canto de tal voz,

Que cada palavra seja sangue da sua ira

E quando enfim, poeta.

Cansares de viver nessa vá sapiência

Entregue-se morto, solene e fúnebre

Nos inspiradores “Altares da ciência”.

Carol S Antunes
Enviado por Carol S Antunes em 22/10/2013
Código do texto: T4537553
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