A morte da poesia!
Você, poeta, que é um fingidor
Imitador piegas da dor
Escuta-me
Pois, meu silêncio fala mais que as suas palavras
Nada sabes poeta, nada sabes
Da verdade improfícua da vida
Despe-se da máscara
E deixa salgar de lágrimas
O mar da sua lira
Revista seu canto de tal voz,
Que cada palavra seja sangue da sua ira
E quando enfim, poeta.
Cansares de viver nessa vá sapiência
Entregue-se morto, solene e fúnebre
Nos inspiradores “Altares da ciência”.