FLORES
(Sõcrates Di Lima)

Senhora...
Colho-te flores,
Nos canteiros da minha vida,
Simbolo de amores,
Que nunca vão s´imbora,
Quando a alma é comprometida.

Senhora mulher menina...
Receba minhas flores vermelhas,
Pois elas minha alma espelha,
No olhar que me fascina,
Faz-me ver entre minhas fendas,
A cor rubra em centelha,
Ardendo em dor sem que se defenda.

E com estas flores senhora,
Ponho sem hesitação pra fora,
Toda tristeza ou dor,
Troco por alegria agora,
Ás mãos o tom da flor,
Para florir teus olhos depois que eu me for.

E se eu for, 
Embrenhado em noite escura,
Quando fechar teus olhos em pavor,
Por não ver-me mais sem cura,
Pela dor causada pelo perdido amor.

E assim, troco toda minha tristeza,
Que as vezes minto em não te-las,
E por sorte no giro da terra pela natureza,
Sinto que estou livre como estrelas,
Para iluminar o caminho,
Quando eu partir,
E eu caminhar sozinho,
Tiver que seguir.

E mesmo que não se espere estas flores,
em meio as proezas de uma alma triste,
Para sentir a todos os odores,
Da vida os sabores,
Que nunca o amor resiste.

Flores...
Para enfeitar a noite cinzenta,
Abrir o sorriso no olhar da noite atenta,
E para os antigos amores,
Outras vidas inventa.
E as flores que trago,
São como se embrigar em tragos,
De amor e alegria, 
Misturada na poesia,
Sem hesitar,
Sem pressa me preparar,
Quando então, um novo amor chegar.

 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 22/10/2013
Reeditado em 22/10/2013
Código do texto: T4537417
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.