Poema a Dois
Conheci um engenheiro das palavras
Reencontrei um amor de outras eras...
O falar é doce,
As mãos ternas...
Sua energia cativante permanece linda,
Uma luz a iluminar aonde quer que entre...
A beleza jovem fascina,
Os verdes olhos atordoam,
Sua alma tem ouro e mel...
A fonte em que quero beber a vida inteira
O carinho doce, o tão sonhado amor:
Re-união de tantas existências...
Sua certeza põe-me confusa,
Com receio de sentir algo que tanto magoou,
Noites sem dormir, dias de pranto
E cinco anos pra esquecer...
Vi-a em planos de que não se lembra,
Segurei suas mãos quando aguardava existir;
Também fui ferido, mas resisti
Para que pudesse encontrá-la em nova essência.