Liberdade

Corta os moinhos de vento...Ventre livre... Voa.

Nem paredes, nem palavras-rótulos... Lenços e carretéis.

Liberta-se das correntes que arqueou... Libertam-se as selas em que cruzou. Libertam-se dos instantes que desejou.

O vento sopra o couro... Cabrestos viram-se para a poeira... Arreia-se e arria-se o passado diante de um presente que grita...

O olhar perdido alcança, agora, o ápice de estar consigo...Lentamente, as mãos apropriam-se dos lençóis de seda... Escrita.

Imagem, enquanto respira.

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