A Bela Face
Os olhos ardentes em verde néctar,
salta-lhe a curiosidade.
Boca de doce imperfeito
Nem a piedade da luxúria ouvira-me.
A regra de noviço,complacente
das regras sociais.
A futilidade tem seu espaço prazeroso.
Belo e vil,porque apareces em hora inoportuna.
Semeia tua beleza de Narciso,
e me enterra deveras em mim mesma.
A era de aquário,para nós não é próspera.
Há leveza na beleza,que nem mesmo
a poesia é capaz de pintar.
A leveza e a sagacidade do olhar,
fura o desconforto do meu não
existir naquele momento.
O transe,eis a sensação de observá-lo!
20/10/20XIII