Imagem do Google / lulacerda.ig.com.br
TOADA PRO ZÉ TATÁ*
Ei, ta, ta, tá,
homem foi um
Seu Zé Tatá! [bis]
Viveu acesa
época d’ouro,
em Fortaleza.
Bicho valente,
um faixa-preta,
embora gay,
lugar-tenente
do mulherio.
Em seu puteiro,
quem desse “xexo”,
comia frio.
Saiba você:
fez cabaré
e ateliê,
um gabinete
para dondocas,
um luxo só...
Ei, ta, ta, tá,
homem foi um
Seu Zé Tatá! [bis]
Um cabra macho,
que, sendo gay,
fazia a lei
era no braço.
Ai do velhaco
que desse “xexo”
em seu puteiro.
Quem não pagou,
ia pegar
murros no queixo.
Ah, isso ia!
Um gay de alçada,
Seu Zé Tatá
foi de pancada.
Ei, ta, ta, tá,
homem foi um
Seu Zé Tatá! [bis]
Fort., 21/10/2013.
Ei, ta, ta, tá,
homem foi um
Seu Zé Tatá! [bis]
Viveu acesa
época d’ouro,
em Fortaleza.
Bicho valente,
um faixa-preta,
embora gay,
lugar-tenente
do mulherio.
Em seu puteiro,
quem desse “xexo”,
comia frio.
Saiba você:
fez cabaré
e ateliê,
um gabinete
para dondocas,
um luxo só...
Ei, ta, ta, tá,
homem foi um
Seu Zé Tatá! [bis]
Um cabra macho,
que, sendo gay,
fazia a lei
era no braço.
Ai do velhaco
que desse “xexo”
em seu puteiro.
Quem não pagou,
ia pegar
murros no queixo.
Ah, isso ia!
Um gay de alçada,
Seu Zé Tatá
foi de pancada.
Ei, ta, ta, tá,
homem foi um
Seu Zé Tatá! [bis]
Fort., 21/10/2013.
(*) Este um existiu e virou figura folclórica, na Capital cearense. Eu, ainda garoto, vi-o poucas vezes, no Centro. Careca que reluzia. Homenzarrão enorme, musculoso, dizem que sabia artes marciais. Um defensor das minas do seu chatô. Meu professor de português e latim – um padre vermelhão da gota – amedrontava o aluno que conversasse em classe, dizendo assim: “– Ei, o que é que você está dizendo, aí, Zé Tatá”? Aí a turma caía na risada e o menino ficava murcho que nem malícia, quando tocada, sem mais dar nem um pio.