DE ASAS MOLHADAS!
Lá alto, nos céus, de asas molhadas
Vi a borboleta tão triste voando
Enquanto depois, aos poucos poisando
Nas flores do jardim, rubras, perfumadas.
Eu quis-lhe as asas, pra sempre secar
Mas ela fugiu com medo de mim
Porque foges tu, borboleta, assim?
Que eu com jeitinho, quero de ti cuidar
Com água no corpo cairás ao chão
E aqueles tão maus, `inda acabarão
Por te colocar num papel, colada
E as tuas asas, que eram coloridas
Perderão a cor enquanto retidas
Nas teias de quem…fez essa caçada!