DE ASAS MOLHADAS!

Lá alto, nos céus, de asas molhadas

Vi a borboleta tão triste voando

Enquanto depois, aos poucos poisando

Nas flores do jardim, rubras, perfumadas.

Eu quis-lhe as asas, pra sempre secar

Mas ela fugiu com medo de mim

Porque foges tu, borboleta, assim?

Que eu com jeitinho, quero de ti cuidar

Com água no corpo cairás ao chão

E aqueles tão maus, `inda acabarão

Por te colocar num papel, colada

E as tuas asas, que eram coloridas

Perderão a cor enquanto retidas

Nas teias de quem…fez essa caçada!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 19/10/2013
Código do texto: T4532571
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