Noite de Plenilúnio
Novamente, em alguns dias será noite de lua cheia,
E em teu quarto, em tua cama, sobre lençóis macios,
Repousarás teu corpo lindo, insaciada por mais um dia,
Semiencoberta pelo cetim com que tentas te proteger.
Por entre as nesgas do lingerie, através das ameias,
divisam-se as partes de teu corpo de mulher em pleno cio
em sonhos a divagar por mundo distante que se dissocia
de teu próprio eu, que nem mesmo tentas ou atreves conter.
Tua imagem diáfana e espectral, como um holograma,
Divorciado de teu ente físico se ressente e se refrata,
Revira no leito, sem achar o aconchego do travesseiro,
Posto de lado, entre tuas coxas, na busca de teu eu.
Em sonhos, inquieta, revira e senta ao meio da cama
E mira no céu a lua que se apresenta como de prata,
Criando no mar uma esteira onde se reflete por inteiro,
Por este novo mundo que agora é só e plenamente teu.
E alças voo rumo ao mundo perfeito, irreal e distante,
De plena realização de tuas mais recônditas fantasias,
Te entregas aos braços sequiosos de teu eterno amante,
Que há tempo te aguarda ansioso em suas noites vazias.
Entre tantos beijos, carinhos, abraços, carícias atrevidas,
Que fazem que em teu próprio quarto, teu corpo dolente,
Adormecido, pressinta o calor e clamor da própria vida,
Revire-se e finda por dormir feliz, saciada e sorridente.
Novamente, em alguns dias será noite de lua cheia,
E em teu quarto, em tua cama, sobre lençóis macios,
Repousarás teu corpo lindo, insaciada por mais um dia,
Semiencoberta pelo cetim com que tentas te proteger.
Por entre as nesgas do lingerie, através das ameias,
divisam-se as partes de teu corpo de mulher em pleno cio
em sonhos a divagar por mundo distante que se dissocia
de teu próprio eu, que nem mesmo tentas ou atreves conter.
Tua imagem diáfana e espectral, como um holograma,
Divorciado de teu ente físico se ressente e se refrata,
Revira no leito, sem achar o aconchego do travesseiro,
Posto de lado, entre tuas coxas, na busca de teu eu.
Em sonhos, inquieta, revira e senta ao meio da cama
E mira no céu a lua que se apresenta como de prata,
Criando no mar uma esteira onde se reflete por inteiro,
Por este novo mundo que agora é só e plenamente teu.
E alças voo rumo ao mundo perfeito, irreal e distante,
De plena realização de tuas mais recônditas fantasias,
Te entregas aos braços sequiosos de teu eterno amante,
Que há tempo te aguarda ansioso em suas noites vazias.
Entre tantos beijos, carinhos, abraços, carícias atrevidas,
Que fazem que em teu próprio quarto, teu corpo dolente,
Adormecido, pressinta o calor e clamor da própria vida,
Revire-se e finda por dormir feliz, saciada e sorridente.