AMOR INFINITO


Tu bem me sentes, quando expresso em minha poesia,
Esta imensa dor que me consome, com que me defronto,
Que me enlouquece a cada momento, de noite, de dia,
Quando te procuro a meu lado e não mais te encontro.
Sinto-me ensandecido, a delirar descontroladamente,
pensamentos vagando pela beleza de nossos momentos,
pelo infinito de cada um dos recantos de minha mente
gravados como o mais puro dos pueris sentimentos.

Se te magoo com o que não digo, como ora insinuas,
Se penetras em meus sonhos, em divagações e desejos,
Sinto de novo a calidez de teu corpo, toda minha e nua,
E seco tuas lágrimas vertidas com meus ansiados beijos.
Bem sabes quanto te quero ter de novo em meus braços,
Sorver o perfume de tua pele, acariciar teus cabelos,
Acolher-me em teu colo e incontido em mil abraços,
Sentir-te novamente minha, com amor, esmero e zelo.

Esta angústia pela espera deste momento lindo, só nosso,
Que somente poucos amantes em vida puderam desfrutar,
Não seja ele motivo para tristezas, lamentos ou remorsos
Como não o é para mim, que há muito só soube te amar.
Longe de ti, me sinto fraco, impotente, também cansado,
Até mesmo sem forças para persistir nesta batalha interior,
É impossível encontrar a felicidade, pelo tanto amado,
Se não se tem retribuída a imensidão de tamanho amor.
LHMignone
Enviado por LHMignone em 18/10/2013
Reeditado em 26/05/2014
Código do texto: T4531220
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