DELICADO ARREBOL
DELICADO ARREBOL Fernando Alberto Couto
Deitado naquela velha rede, entre palmeiras da praia, nem mesmo horizonte impede e nada há que me subtraia do meu coração e minh’alma, as lágrimas voltadas em lama.
Resto forte de paixão presente em cada pedaço de meu ser que, sendo de ti dependente, só sinto muita saudade crescer e assim, vejo cada onda do mar sobre a areia na praia derramar.
As velas de barcos distantes, durante cada delicado arrebol, tornam as horas asfixiantes, enquanto me despeço do sol que, distante e leve, vai sumindo e eu confiante que tu estas vindo.
RJ – 17/10/13